Chili con Carnage é um jogo de tiro em terceira pessoa que empresta o que Max Payne trouxe para o gênero há anos atrás, mas com um personagem principal, Ramiro Cruz, que faz o tempo andar mais devagar quando está fazendo alguma acrobacia para atirar que fariam John Woo sentir vergonha. No game você pode até mesmo atirar no chapéu dos inimigos e conseguir pontos de combos por conseguir pegar o chapéu no ar com a cabeça. Atirar no ‘sombrero’ de um cara mau e fazer com que este se encaixe na sua cabeça enquanto já vai mirando na cabeça do próximo inimigo já em câmera lenta e saltando é algo que deve ser tentado por todos os jogadores. Esse novo sistema de combos traz um fôlego novo para o jogo, dando um incentivo para manter as coisas interessantes, com manobras para se esquivar e saltos utilizando a parede que dão razoes para não dar pausa entre as mortes. Quanto mais pontos você vai juntando nesses combos, mais pontos você ganha. E no final do nível você ganha recompensas por ter conseguido esses combos em cadeia.
Considerando a storyline e o cenário, as motivações do personagem meio que se resumem no clichê “Você matou o meu pai. Prepare-se para morrer”. Na verdade parece que o jogo não se leva muito a sério. Mas como poderia? Com um título como esse você está chamando a audiência para um joguinho étnico (brincando com os mexicanos) e com gosto apimentado que vai te lembrar que a maior preocupação que o mundo teria com o México é o fato de este ser o maior exportador do Taco Bell (rede fast food mas com comida mexicana; praticamente um McDonalds mexicano).
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O desenho do personagem e a atuação são exemplos de estereótipos às vezes usados em games que espera-se que os jogadores achem engraçados e motivo pra entretenimento. Alguns poderiam ficar incomodados com isso, mas o fato obviamente seria levado na brincadeira já que aparentemente foi feito para ser considerado como tal.
Por mais bobos que os temas e cenários possam parecer (como as referências a coisas como tacos e burritos, além de mexicanos vestidos de galinha) o jogo ainda tem um visual muito bom. Ele realmente traz a poeira de pick ups, reuniões de cartéis e danças mexicanas com chapéus realmente à vida.
O jogo vai se desenrolando de uma forma suave apenas diminuindo a velocidade quando você começa as manobras em bullet-time. Os personagens são grandes, coloridos e animados com um desenho suavizado. E ainda há muitas coisas no cenário que dá pra você explodir, escalar ou lançar Ramiro no meio de fogo cruzado.
Também vale à pena mencionar que a trilha sonora está com uma qualidade soberba. Tem uma mistura de música latina e músicas cantatas em um hip hop espanhol que é extremamente empolgante. As trilhas são totalmente coesas entre si e funcionam muito bem no contexto do jogo. Começar um seqüência de assassinados e ouvir as guitarras sendo jogadas dentro da música faz com que o seu coração comece a disparar. É ótimo.
Entretanto, Chili con Carnage que possui uma ótima mecânica de tiro e gráficos sólidos, poderia ter sido mais especial e ter feito mais por seus jogadores. A história é pra dar risada e nem sempre isso é uma coisa boa. Por outro lado, você tem opção para mais de um modo multiplayer que pode entreter os amigos com um PSP. Quantos jogos deixam você carregar dois cases de violão pra dentro de um tiroteio e então disparar uma chuva de balas em tudo o que houver no caminho? Se você sempre quis mandar um praticante mascarado de luta livre mexicana pra fazer o trabalho sujo pra você, e você não tem vergonha de dizer que faria isso, esse jogo é para você.
Imagens:
Considerando a storyline e o cenário, as motivações do personagem meio que se resumem no clichê “Você matou o meu pai. Prepare-se para morrer”. Na verdade parece que o jogo não se leva muito a sério. Mas como poderia? Com um título como esse você está chamando a audiência para um joguinho étnico (brincando com os mexicanos) e com gosto apimentado que vai te lembrar que a maior preocupação que o mundo teria com o México é o fato de este ser o maior exportador do Taco Bell (rede fast food mas com comida mexicana; praticamente um McDonalds mexicano).
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O desenho do personagem e a atuação são exemplos de estereótipos às vezes usados em games que espera-se que os jogadores achem engraçados e motivo pra entretenimento. Alguns poderiam ficar incomodados com isso, mas o fato obviamente seria levado na brincadeira já que aparentemente foi feito para ser considerado como tal.
Por mais bobos que os temas e cenários possam parecer (como as referências a coisas como tacos e burritos, além de mexicanos vestidos de galinha) o jogo ainda tem um visual muito bom. Ele realmente traz a poeira de pick ups, reuniões de cartéis e danças mexicanas com chapéus realmente à vida.
O jogo vai se desenrolando de uma forma suave apenas diminuindo a velocidade quando você começa as manobras em bullet-time. Os personagens são grandes, coloridos e animados com um desenho suavizado. E ainda há muitas coisas no cenário que dá pra você explodir, escalar ou lançar Ramiro no meio de fogo cruzado.
Também vale à pena mencionar que a trilha sonora está com uma qualidade soberba. Tem uma mistura de música latina e músicas cantatas em um hip hop espanhol que é extremamente empolgante. As trilhas são totalmente coesas entre si e funcionam muito bem no contexto do jogo. Começar um seqüência de assassinados e ouvir as guitarras sendo jogadas dentro da música faz com que o seu coração comece a disparar. É ótimo.
Entretanto, Chili con Carnage que possui uma ótima mecânica de tiro e gráficos sólidos, poderia ter sido mais especial e ter feito mais por seus jogadores. A história é pra dar risada e nem sempre isso é uma coisa boa. Por outro lado, você tem opção para mais de um modo multiplayer que pode entreter os amigos com um PSP. Quantos jogos deixam você carregar dois cases de violão pra dentro de um tiroteio e então disparar uma chuva de balas em tudo o que houver no caminho? Se você sempre quis mandar um praticante mascarado de luta livre mexicana pra fazer o trabalho sujo pra você, e você não tem vergonha de dizer que faria isso, esse jogo é para você.
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Última edição por Grimmer em Qua 1 Out - 11:48:08, editado 9 vez(es)