FICHA TÉCNICA
Lançamento: 04/03/2008
Distribuidora: Sony Computer Entertainment
Suporte: 1 jogador
Avaliação: ***** (Imperdível)
Uma batalha épica, maior que o Homem.
Tudo em God of War:Chains of Olympus é grande. Os monstros, os cenários, a música, a estória, e até Kratos, um simples mortal é grande. Mas por incrível que pareça tudo isto na mais pequena das consolas, a PlayStation Portable.
God o f War:Chains of Olympus, levanta um pouco o véu das origens de Kratos, personagem principal e jogável. Com passado repleto de batalhas e fantasmas que o assombram, Kratos pretende se livrar, pois não mais suporta os gritos das suas vítimas a implorar misericórdia e para esse fim espera que os deuses o ajudem. E é nesta busca de paz interior, que a nossa viagem com Kratos se inicia. Mas para podermos obter tal paz, algo os deuses pedem. Mas isso fica para quem ainda não jogou poder descobrir.
Os acontecimentos de GoW: Chains of Olympus ocorrem dez anos antes do primeiro jogo para a PlayStation 2. Por isso, quem nunca jogou nenhum GoW, tem aqui um óptimo começo para compreender Kratos e toda a sua raiva e sede de vingança.
Para além disso podemos desbloquear diversos Tesouros. Estes Tesouros serão desbloqueados de acordo com a nossa progressão e modo de dificuldade escolhido. Temos vídeos para desbloquear, novos fatos e desafios, que são pequenas adições ao jogo.
Em termos de lutas e progressão de jogo, tudo é igual à versão PlayStation 2, mas aqui apenas com dois L e R. Usando os L e R em conjunto com os quatro botões de acção, efectuamos as diversas acções, desde utilização de poderes, com o L, ou acções de bloqueio e ataque com o R. A curva de aprendizagem e memorização dos truques é razoável, não sendo difícil efectuar combos dignos de um bom filme Oriental.
Iremos encontrar pelos caminhos diversos sub-bosses, sendo os grandes desafios razoavelmente fáceis. E esta é uma das lacunas de GoW:Chains of Olympus. Achamos o jogo demasiado fácil, bastando perceber um pouco a forma de ataque dos inimigos e não teremos problemas nenhuns em conseguir dar uma valente tareia a todos eles.
Para os mais aventureiros e exigentes joguem desde logo em modo Spartan e passem para o modo God, pois ai sim, o verdadeiro Kratos dentro de cada um de nós revela-se.
Falar de GoW é falar no seu ambiente. Principalmente na sua componente musical e de efeitos sonoros. Para poderem desfrutar em pleno, usem auscultadores, pois uma banda sonora e efeitos deste tamanho, só podem ser ouvidos desta forma. A música durante o jogo é proporcional ao que se passa no ecrã, no sentido de se coadunar com a acção. Ora música rápida em batalhas ferozes, ora música calma e mais melódica em momentos sossegados.
God of War: Chains of Olympus consegue levar-nos numa jornada épica, conseguindo criar ao nosso redor, um ambiente de aventura, descoberta e vingança, que poucos jogos conseguem transmitir, não importando em que plataforma estamos a falar.
A única falha, se é que podemos chamar, é a sua pouca durabilidade. Cerca de 6 horas conseguimos terminar o jogo. Embora os Tesouros possam elevar um pouco mais o tempo, achamos muito pequeno.
Em forma de conclusão, God of War: Chains of Olympus é o que de melhor já se fez para a PSP, colocando a fasquia da qualidade muito alta. Mas uma coisa é certa, queremos mais, gostamos de Kratos e não podemos deixar de o desejar o mais rápido possível.
Depois desta terceira versão de God of War, só podemos imaginar e pensar no que será Kratos na PlayStation 3.
Ready at Down foi a produtora de GoW:Chains of Olympus, tendo como anterior trabalho na PSP o fabuloso Daxter. Digamos que Daxter foi um antegosto ao que o futuro reservava. Usando o mesmo motor de jogo, mas melhorado, Ready at Down conseguiu colocar na pequena PSP, todo o universo da GoW, efectuando um trabalho irrepreensível em todos os aspectos.
Nota-se um esforço enorme para não fugir à mesma linha dos seus antecessores, mas aplicando uma doze de originalidade na jogabilidade. Por isso quer os novos, quer os fãs do universo de GoW terão aqui uma experiência fantástica. Mas ficamos com um sentimento de Déjà vu, pois sente-se que não quiseram arriscar demasiado, e a mantiveram a mesma fórmula da versão PS2. Não que isto seja mau, mas esperávamos um pouco de originalidade em alguns aspectos, nomeadamente nos combos das lutas.
GoW:Chains of Olympus é o que de melhor a nível gráfico vimos na PSP. Desde as texturas, riqueza de cenários, efeitos especiais, e mesmo maravilhosos efeitos de luzes, tudo corre a uma velocidade e fluidez estonteante. Para além de tudo isto, a acção é “non-stop”, sempre com acontecimentos no ecrã, que fazem com nunca possamos descansar ou achar monótono o jogo. Os slowndowns existentes na versão demo foram completamente eliminados, e batemos palmas aqui à RaD, pois é um feito do tamanho do próprio GoW.
Kratos é uma personagem já incontornável no mundo dos videojogos. Estremecemos apenas ao ouvir Gaia a prenunciar o seu nome. Kratos tem tudo de um anti herói. Passado terrível, sentimento de vingança e justiça.
É um prazer poder controlar Kratos. Desde escalar, trepar, descer montanhas apenas com as suas Blades of Chaos. Tudo é fluido e bonito de se ver. A sua agilidade e enorme diversidade de animações fazem de Kratos uma personagem real.
Nota- 9/10
- Spoiler:
Lançamento: 04/03/2008
Distribuidora: Sony Computer Entertainment
Suporte: 1 jogador
Avaliação: ***** (Imperdível)
Uma batalha épica, maior que o Homem.
Tudo em God of War:Chains of Olympus é grande. Os monstros, os cenários, a música, a estória, e até Kratos, um simples mortal é grande. Mas por incrível que pareça tudo isto na mais pequena das consolas, a PlayStation Portable.
God o f War:Chains of Olympus, levanta um pouco o véu das origens de Kratos, personagem principal e jogável. Com passado repleto de batalhas e fantasmas que o assombram, Kratos pretende se livrar, pois não mais suporta os gritos das suas vítimas a implorar misericórdia e para esse fim espera que os deuses o ajudem. E é nesta busca de paz interior, que a nossa viagem com Kratos se inicia. Mas para podermos obter tal paz, algo os deuses pedem. Mas isso fica para quem ainda não jogou poder descobrir.
- Spoiler:
Os acontecimentos de GoW: Chains of Olympus ocorrem dez anos antes do primeiro jogo para a PlayStation 2. Por isso, quem nunca jogou nenhum GoW, tem aqui um óptimo começo para compreender Kratos e toda a sua raiva e sede de vingança.
Para além disso podemos desbloquear diversos Tesouros. Estes Tesouros serão desbloqueados de acordo com a nossa progressão e modo de dificuldade escolhido. Temos vídeos para desbloquear, novos fatos e desafios, que são pequenas adições ao jogo.
Em termos de lutas e progressão de jogo, tudo é igual à versão PlayStation 2, mas aqui apenas com dois L e R. Usando os L e R em conjunto com os quatro botões de acção, efectuamos as diversas acções, desde utilização de poderes, com o L, ou acções de bloqueio e ataque com o R. A curva de aprendizagem e memorização dos truques é razoável, não sendo difícil efectuar combos dignos de um bom filme Oriental.
Iremos encontrar pelos caminhos diversos sub-bosses, sendo os grandes desafios razoavelmente fáceis. E esta é uma das lacunas de GoW:Chains of Olympus. Achamos o jogo demasiado fácil, bastando perceber um pouco a forma de ataque dos inimigos e não teremos problemas nenhuns em conseguir dar uma valente tareia a todos eles.
Para os mais aventureiros e exigentes joguem desde logo em modo Spartan e passem para o modo God, pois ai sim, o verdadeiro Kratos dentro de cada um de nós revela-se.
Falar de GoW é falar no seu ambiente. Principalmente na sua componente musical e de efeitos sonoros. Para poderem desfrutar em pleno, usem auscultadores, pois uma banda sonora e efeitos deste tamanho, só podem ser ouvidos desta forma. A música durante o jogo é proporcional ao que se passa no ecrã, no sentido de se coadunar com a acção. Ora música rápida em batalhas ferozes, ora música calma e mais melódica em momentos sossegados.
God of War: Chains of Olympus consegue levar-nos numa jornada épica, conseguindo criar ao nosso redor, um ambiente de aventura, descoberta e vingança, que poucos jogos conseguem transmitir, não importando em que plataforma estamos a falar.
A única falha, se é que podemos chamar, é a sua pouca durabilidade. Cerca de 6 horas conseguimos terminar o jogo. Embora os Tesouros possam elevar um pouco mais o tempo, achamos muito pequeno.
Em forma de conclusão, God of War: Chains of Olympus é o que de melhor já se fez para a PSP, colocando a fasquia da qualidade muito alta. Mas uma coisa é certa, queremos mais, gostamos de Kratos e não podemos deixar de o desejar o mais rápido possível.
Depois desta terceira versão de God of War, só podemos imaginar e pensar no que será Kratos na PlayStation 3.
Ready at Down foi a produtora de GoW:Chains of Olympus, tendo como anterior trabalho na PSP o fabuloso Daxter. Digamos que Daxter foi um antegosto ao que o futuro reservava. Usando o mesmo motor de jogo, mas melhorado, Ready at Down conseguiu colocar na pequena PSP, todo o universo da GoW, efectuando um trabalho irrepreensível em todos os aspectos.
Nota-se um esforço enorme para não fugir à mesma linha dos seus antecessores, mas aplicando uma doze de originalidade na jogabilidade. Por isso quer os novos, quer os fãs do universo de GoW terão aqui uma experiência fantástica. Mas ficamos com um sentimento de Déjà vu, pois sente-se que não quiseram arriscar demasiado, e a mantiveram a mesma fórmula da versão PS2. Não que isto seja mau, mas esperávamos um pouco de originalidade em alguns aspectos, nomeadamente nos combos das lutas.
GoW:Chains of Olympus é o que de melhor a nível gráfico vimos na PSP. Desde as texturas, riqueza de cenários, efeitos especiais, e mesmo maravilhosos efeitos de luzes, tudo corre a uma velocidade e fluidez estonteante. Para além de tudo isto, a acção é “non-stop”, sempre com acontecimentos no ecrã, que fazem com nunca possamos descansar ou achar monótono o jogo. Os slowndowns existentes na versão demo foram completamente eliminados, e batemos palmas aqui à RaD, pois é um feito do tamanho do próprio GoW.
Kratos é uma personagem já incontornável no mundo dos videojogos. Estremecemos apenas ao ouvir Gaia a prenunciar o seu nome. Kratos tem tudo de um anti herói. Passado terrível, sentimento de vingança e justiça.
É um prazer poder controlar Kratos. Desde escalar, trepar, descer montanhas apenas com as suas Blades of Chaos. Tudo é fluido e bonito de se ver. A sua agilidade e enorme diversidade de animações fazem de Kratos uma personagem real.
Nota- 9/10
Última edição por goncalopt em Dom 25 Out - 7:23:43, editado 4 vez(es) (Motivo da edição : Adição de Spoiler)