[Analise] Kingdom Hearts 2

Se existe uma empresa que nos consegue surpreender sempre pela positiva ano após ano, essa empresa é a Square-Enix. Sempre que esta malta lança um novo jogo gera-se logo um grande hype em volta do dito cujo e o caso não é para menos: Final Fantasy, Dragon Quest ou, neste caso, KH são apenas alguns exemplo do que a Square tem para oferecer.

Kingdom Hearts tornou-se célebre por juntar personagens da Square e da Disney e distribui-las por um universo com personagens e história própria: Kingdom Hearts.


Kingdom Hearts 2 ocorre um ano após KH: Chain of Memories e iniciamos a aventura na pele de Roxas, um rapaz misterioso que esconde grandes segredos e que com o tempo acaba por criar uma enorme simpatia com o jogador. Algum tempo depois é Sora e companhia quem entra de novo em acção. A "Tripla Maravilha" tem que travar de uma vez com todas com a invasão de Heartless, descobrir as intenções da enigmática Organization XIII, um grupo de Nobodies encapuçados com intenções duvidosas e ainda descobrir o paradeiro do King Mickey e de Riku. A história de KH2 consegue captar o nosso interesse do início ao fim, existe sempre algo de novo na história que nos faz querer ir mais além e descobrir como tudo acaba. Mas KH2 não supera o original apenas neste aspecto, KH2 é um bom exemplo de como se deve fazer uma sequela, tudo foi melhorado, gráficos, banda sonora, jogabilidade, etc.
Começando pelos gráficos, pode-se dizer que este é um dos jogos mais belos da PS2 pois todos os cenários e personagens estão bastante coloridos e detalhados e as animações são espantosamente fluidas e não há nenhum slowdown durante todo o jogo. Um pormenor interessante é que as barras pretas que surgiram no primeiro jogo não se encontram presentes, surgindo apenas nas belas (e numerosas) cutscenes que contam esta magnífica história.


Um dos aspectos que mais evoluiu nesta sequela foi a jogabilidade que no jogo anterior era duvidosa. A começar pelos combates, estes são bem mais excitantes e divertidos pois o número de habilidades de Sora aumentou bastante e os combates não se limitam ao pressionar de uma
única tecla (O "X") como acontecia anteriormente, além de magias podemos também colocar itens nas teclas de atalho o que nos facilita bastante a vida, basta uma única tecla para falar e abrir baús (em vez de percorrermos os menus até à dita opção), podemos usar ataques em
conjunto com os membros da nossa party tornando os combates mais vistosos e interessantes, existem sequencias ao estilo de God of War e RE4 onde temos que pressionar as teclas que surgem no ecrã com um timing correcto e foi introduzido o conceito das Forms, quando tivermos a barra Drive suficientemente cheia podemos renunciar temporariamente a um companheiro para ganhar-mos poderes especiais que aumentos temporariamente as nossas habilidades. Esta barra Drive serve também para invocar Summons.


Todo o jogo é acompanhado por faixas musicais divinais que se ajustam sempre ao cenário em que nos encontramos. Algumas são versões melhoradas das músicas do primeiro e outras são novas.

Não podemos desvalorizar as vozes que também estão muito boas.


As chatas missões abordo nas Gummy Ships foram bastante melhoradas sendo muito mais frenéticas e divertidas, infelizmente o editor de naves é extremamente confuso o que poderá afastar alguns jogadores menos pacientes.

Enfim, Kingdom Hearts II é uma obra que deve ser jogada por todos e não deve ser substimada por ter personagens Disney. Aliás, isso só beneficia esta obra.

Não percam este jogão por nada, certamente que não se vão arrepender.


Pontos Fortes:
- História interessante
- Gráficos belos
- Jogabilidade Viciante

Pontos Fracos:
- Embora viciante a jogabilidade podia ser mais aprofundada.

Via: Canal Wii

podias faser isso no remake do chains of memories