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[Análise] Guitar Hero World Tour

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1[Análise] Guitar Hero World Tour Empty [Análise] Guitar Hero World Tour Ter 2 Dez - 14:32:40

Black Dragon

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[Análise] Guitar Hero World Tour Guitar_hero_world_tour_logo

Finalmente chegou a hora pela qual há muito aguardava-mos e enquanto o frio toma conta, nada melhor do que aquecer a alma com uma boa dose de música. No ano passado tivemos Legends of Rock com a estreia da Neversoft nas rédeas do franchise e talvez enquanto ainda descobria como todo o processo funcionava, Guitar Hero III pouco de novo trouxe e assemelhou-se mais a um representar da série nas consolas de nova geração do que propriamente a ser o primeiro Guitar Hero fruto da nova geração. Para isso foi preciso esperar mais um ano e desta vez é a valer e mais do que apenas melhorar, World Tour oferece uma nova e mais rica abordagem e até um novo conceito. Mostrando que a prática faz a perfeição neste jogo tal não se aplica só aos jogadores mas também aos criadores pois temos agora um jogo que beneficia da experiência ganha durante este ano.
Como já tínhamos dito na antevisão, estamos perante o resultado de todo esforço feito pela Neversoft de forma a socializar e inovar Guitar Hero. A companhia percebeu qual a direcção que o género está a tomar e decidiu colocar o seu título na linha da frente, assumir o papel de liderança que por custa da concorrência lhe ameaçou escapar. Deixando para trás a imagem de um produto solitário apenas ao alcance de alguns, a Neversoft melhorou praticamente todos os aspectos que haviam a melhorar, inovou de uma forma sem precedentes e prepara-se para revitalizar de forma fulcral este franchise conseguindo dois objectivos de uma só vez, evitar a estagnação e mostrar que Guitar Hero é para todos os que amam a música e os videojogos.
Há muito que a música se tornou um meio com crescente expressão nos videojogos mas se na maioria dos jogos é uma componente complementar especial, aqui neste género é o elemento de destaque e vital.[Análise] Guitar Hero World Tour A_med_1.jpg

Ele dispensa apresentações mas mesmo assim apresenta-se e não vem sozinho, outros grandes nomes também surgem

Tal como no anterior, e até em Aerosmith, temos ao nosso dispor um novo modo carreira que nos vai colocar numa banda que vai entrando em espectáculos, alguns temos que pagar para desbloquear, ganho dinheiro para roupas, acessórios, instrumentos e desbloqueando também músicas. Em alguns espectáculos vão subir ao palco grandes nomes da música e para reforçar a nova faceta cooperativa de Guitar Hero em detrimento da faceta competitiva, quando nomes como Sting, Zakk Wylde, Billy Corgan ou Ted Nugent entrarem em palco, não vamos competir com eles mas sim tocar com eles para juntos proporcionar-mos um digno espectáculo à plateia que agora se satisfeita canta ao som das músicas. É aqui no modo carreira que vamos desbloquear as músicas para os restantes modos e agora podemos escolher completar a carreira sozinhos ou acompanhados. Por vezes o segredo está nos pequenos detalhes e também aqui podemos encontrar uma panóplia deles que expressam bem o cuidado que a Neversoft teve em tornar World Tour numa experiência mais amigável, mais acessível e mais facilmente compreendida por todos, mesmo os que até agora eram alheios ao género.
A qualquer momento podem escolher o modo carreira, tocar alguns espectáculos com um ou dois amigos que estejam aí à mão de semear e depois de eles irem embora podem voltar sozinhos e continuar de onde estavam. Outra das alterações está relacionada com a dificuldade e a forma como afectava a progressão na carreira e consequente desbloquear de músicas. Escusam de se preocupar se não conseguem tocar uma música em Expert que não vão ser obrigados a começar o modo carreira desde o início em Hard, podem parar a música, mudar a dificuldade e continuar. Se na seguinte já se sentirem mais confiantes, podem pausar o jogo e voltar a subir a dificuldade. Sem complicações e sem quaisquer problemas, progridem na carreira e vão continuar a ganhar dinheiro para os extras. Como já referido agora as músicas são desbloqueadas com o progredir neste modo e não são obrigados a comprar nenhuma.[Análise] Guitar Hero World Tour A_med_3.jpg

Bandas como os Tool contribuíram não só com temas mas também com um local todo criado por eles, “Vicarious” FTW grita a voz lá atrás

Falando em dificuldade como obstáculo à progressão, também temos que falar na dificuldade como agente interferente na diversão. Muitos certamente se recordam, alguns provavelmente foram vítimas, da dificuldade abusiva e exagerada de Legends of Rock. A forma encontrada pela Neversoft para aumentar a dificuldade foi inserir notas de uma forma quase despropositada apenas para aumentar a dificuldade e sacrificando o prazer que se tinha pois a sensação de tocar notas que não existiam, ou que nem tinham som representativo, era muito grande.
Esta correcção também vai de encontro à nova vertente social deste novo Guitar Hero, pois o inconveniente exagero dá vez a uma agradável satisfação. Este acerto na dificuldade poderá fazer com que o jogo se assuma fácil demais para o que já dominavam os anteriores mas a sensação de que estamos a tocar as músicas como elas na realidade são, salve as restrições a que uma adaptação para videojogos deste género obriga, oferece um maior gozo e diversão enquanto se joga. Verdadeiramente sentimos que estamos a tocar os sons que se libertam.
O novo desafio para os que já se pensavam como mestres do Guitar Hero chega com a nova guitarra e com o seu painel sensível ao toque. Nalguns dos solos mais poderosos, as notas mudam para um tom mais escuro e surge uma linha roxa a uni-las, é a indicação que caso queiram podem mudar para o novo painel e despoletar essa necessidade desenfreada de imitar aquilo que os vossos ídolos fazem, mas ao estilo Guitar Hero. Nestas secções podem deslizar a mão ou apenas efectuar tapping mas para algumas vão precisar de usar as duas mãos e será preciso que se habituem ás transições. Será um novo e bom desafio para todos os que pensavam que já sabiam fazer tudo, no que à guitarra diz respeito.
Desde há muito que ganhei enorme respeito pelos bateristas, uma posição que pode ser ingrata e cujo mérito nem sempre é reconhecido. Guitar Hero: World Tour livra-se da necessidade de um Drum Hero, presta a homenagem a este instrumento e ao mesmo tempo remodela-se completamente colocando no centro das atenções a bateria. A minha relação com a minha guitarra é saudável e recomenda-se, sempre lhe fui fiel e nunca lhe menti, por isso mesmo não posso esconder o enorme prazer e a fantástica diversão que é jogar na bateria.[Análise] Guitar Hero World Tour A_med_2.jpg

A diversão em conjunto é uma das mais valias e uma forma de divertimento única fica desde logo assegurada

Desde o primeiro contacto que um certo magnetismo com contornos de fascínio toma conta de nós e desejamos imediatamente começar a explorar este novo instrumento. Explorar no sentido de deixar de ser marreta e aprender com um mínimo de habilidade a tocar nele. Coordenação precisa-se e a certa e determinada altura já nem sabia onde estava enquanto pedia desculpa à coitada quando não acertava nos botões. Aqui não há o “simples” ficar parado enquanto se abana a cabeça e os dedos mexem, aqui todo o corpo é chamado a mover-se, quase todo. Enquanto os braços entram num exercício de temporização e acerto, vamos explicando a nós mesmos que é preciso usar o pedal.
É um desafio completamente novo que não só muda completamente a forma de encarar o franchise como nos dá o dobro da diversão e potencialmente o dobro da longevidade. Será preciso muito tempo, dependendo da habilidade de cada um, para dominar a bateria e por entre algumas sessões o cansaço físico pode começar a instalar-se. É um novo elemento que entra em cena e fará toda uma diferença quando tiverem os amigos lá em casa.[Análise] Guitar Hero World Tour A_med_4.jpg

Eu sou eu, tu és tu. Podemos usar um dos já existentes personagens ou criar um à nossa imagem, personalizar ao nosso estilo e oferecer um toque pessoal à experiência

Todo este esplendor que estes instrumentos nos causam, atiram quase de uma forma instantânea para as malhas da ingratidão o microfone. Certo que não faltará quem queira assumir o papel de Dom. Sabichão Cantante mas face à magia da bateria e da nova guitarra aliadas aos novos elementos da jogabilidade que lhes foram adicionados, o microfone acaba por ser quase como um elemento complementar. Não poderia deixar de marcar presença mas dificilmente será de eleição e quantos de vós se vão querer armar em estrela da voz perante os amigos enquanto os estes fazem a chamada telefónica para o senhor estilo? De qualquer forma, podem intercalar os instrumentos durante o modo carreira à vossa vontade, podendo completar a carreira apenas com um deles e depois com o outro.
Tudo fica ainda mais valorizado e mais apetecível graças aos temas e artistas aqui presentes. Fora os nomes já mencionados, temos nomes como Jimi Hendrix, Van Halen, Wings, 30 Seconds to Mars, Joe Satriani, Foo Fighters, Blondie, Interpol, Black Rebel Society, Metallica e muitos muitos mais. São mais de 85 temas de grandes nomes que proporcionam uma variedade admirável que serve quase todos os gostos sendo também de salientar que todos se apresentam nas suas versões originais. Factor que favorece e contribui para a melhor qualidade sonora que o jogo apresenta. O som majestoso que os instrumentos agora despejam originam uma experiência ainda mais fantástica onde o head-banging precisa-se.
Mas as alterações não se ficaram só pelo modo carreira, abrangeram todos os modos e temos um novo e melhorado modo de jogo rápido. O modo de jogo rápido, “Quickplay”, pode agora ser considerado como uma extensão do modo carreira pois não só permite realizar aquilo que indica no nome, jogar de forma rápida apenas escolhendo as músicas e a dificuldade, mas também permite ganhar dinheiro e aumentar o nível de prestígio. Podem escolher até um máximo de 6 temas e tocar todos seguidos com apenas uma interrupção entre cada um para vos dar os números da prestação. No modo carreira é possível organizarem um espectáculo e fazer exactamente isto mas aqui podem avançar uma música caso não a queiram ou não consigam tocar.
Mas se mesmo com os instrumentos para uma banda completa ainda não tem pessoal para se ocupar deles, não precisam de temer, o melhorado modo online de World Tour chama por vós. Graças ao novo menu e sistema que procura automaticamente por jogadores, apenas tem que seleccionar o modo desejado, coop guitarra e baixo, confronto guitarra, jogo rápido para bandas ou duelo de bandas. Sim, em World Tour podem juntar-se 4 fantásticos e defrontar outros 4 fabulosos pela melhor pontuação. Diversão multiplicada por oito.[Análise] Guitar Hero World Tour A_med_5.jpg

O estúdio é uma ferramenta de criatividade acessível a todos mas não é para quem quer, é para quem sabe

Outra das grandes novidades é o novo modo que nos permite criar uma personagem. Muito completo e vasto, quer seja através das diversas peças de vestuário que podem comprar com o dinheiro ganho nos espectáculos ou criando um personagem de raiz, as possibilidades são inúmeras. Podem personalizar qualquer personagem existente e até mesmo criar a vossa própria guitarra e escolher os materiais usados. Se quiserem ser ainda mais minucioso, podem criar a vossa personagem usando vários parâmetros faciais à escolha. Muito completo e será um ponto de paragem obrigatório na criação do vosso eu rockeiro.
No entanto a liberdade criativa de forma a distinguir o indivíduo como membro de uma comunidade, e se possível inserido numa banda, não se restringe somente à criação de uma personagem e selecção do seu vestuário, vai muito para lá disso. Isto devido a uma das funcionalidade mais promissoras, recheada de potencialidade e causadora de devaneios sem fim, o novíssimo modo estúdio. Podem escolher o ritmo da música, escolher efeitos e aplicar as notas individualmente para cada instrumento. É conhecido e sabido que o processo criativo não é para qualquer um e apesar de se tornar prático e acessível com o hábito e depois de algum tempo, só mesmo aqueles cuja inspiração lhes irá permitir ganhar a paciência necessária é que vão conseguir criar temas e consequentemente disponibilizá-los para todos os outros.[Análise] Guitar Hero World Tour A_med_6.jpg

Mostrem ao mundo as vossas criações e descubram as criações que o mundo tem para vos dar no GHTunes

No entanto aqui surge uma opção que a Activision tomou que poderá não agradar a todos e prende-se com a qualidade das músicas criadas por nós e disponibilizadas no Guitar Hero Tunes, uma espécie de serviço online dentro do jogo onde podemos ouvir e descarregar os temas concebidos por jogadores. O som destes temas é de uma qualidade muito inferior à dos normais e mesmo que seja possível ter uma completa percepção da habilidade criativa do responsável, é pena que o som não esteja o normal. Apenas um pequeno senão que poderá atrapalhar o vosso desfrutar deste modo até porque esta é uma das grandes novidades e inovações que vemos introduzir no género. Servirá para aumentar em muito a longevidade pois são temas disponibilizados gratuitamente e usando uma daquelas frases feitas geralmente usadas em jogos de desporto, garantem que eventualmente o jogo possa durar até ao próximo.
No meio de tanto processo de inovação e expressão de diversão, a componente visual quase que acaba por ficar esquecida, até porque aqui quem manda é a música. Visualmente World Tour trás de volta o mesmo motor de Legends of Rock que apesar de várias melhorias não esconde algum cansaço. O design dos menus, dos locais onde decorrem os concertos e a estética dos personagens mantém o aspecto cool e entretanto já característico da série a que os fãs estão habituados. As animações foram imensamente melhoradas e agora os personagens verdadeiramente parecem reagir ao som da música, experimentem a “Eye of the Tiger” e vão ver. Mais fantásticas estão ainda as animações dos convidados especiais, um deles Hendrix que entra em palco como um verdadeiro senhor da guitarra.
Guitar Hero: World Tour é não só um dos mais importantes jogos lançados na série, talvez o mais importante pois poderá estabelecer um antes e um depois, como também assume a mesma responsabilidade para o género em si. Acabaram-se os dias de solidão, a não ser que o queiram, e agora Guitar Hero tornou-se na mais agradável forma de socializar unindo os videojogos e o gosto pela música. Em Portugal continua sem rival e mais do que nunca, é chegada a hora de libertar a estrela de rock que há em nós.



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[Análise] Guitar Hero World Tour Final-guitar-hero-world-tour-xbox-360-guitar-front1024

também disponivel para: WII, XBOX360,PS2

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